CARMA
Eu me congeleiem algum lugar do passado...Naquelas tardes frias...Pelas longas ruas de meu ser...Por aqueles becos austerosem que caminhei tão só...Hirta e esquálida... Pretensamente só...Uma pedra solta num paralelepípedo coberto de gelo.Ah! O gelo era minha ousadia...Minha poesia fúlgida...Meu cristal escorregadio...A estepe maciça...A engrenagem fria...Desgrenhada pelo ventoe tão morta por dentro!Mas rolou o tempooblíquo e gelado... Não fugi e nem caminhei...Apenas parei longamentecismando as melancolias...Repetindo um sonhoe suas metáforas...Fingindo viver...Ou escrever os versos frágeisda frustrada febre poética,“desgraça frígida” de um poeta...
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Autor: Jernej Lasic ( disponível em :
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=24874
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 05/07/2014
Alterado em 05/07/2014