NUM VERÃO QUALQUER...
Num verão qualquer,quando dei por mim,( eu uma simples mulher)havia saído do mundo térreoe entrado no espaço sideral.(Numa reluzente galáxia...)Mas não era o meu fim,pois eu era um ser diferente...Um espírito poético? Talvez...É que a poetisa havia encarnado em minha mente.Chovia uma chuva fina(dessas de fim de verão).Debrucei-me numa folha brancadepois de uma dose de vinho( embora não beba)e embriagada encontrei minha sina.Abri meu escaninho e tireide lá as palavras, as rimas (e todo esse universo)...Tudo era tão límpidocomo jamais sonhei... E quando olhava as coisas eu via só poesia e fazia um verso...E foi assim que tornei-me tua amantee fiz dela minha manifestação de amor;minha manifestação de sonhos...E só assim eu pude viver meu instante,(talvez a minha grande ilusão)...
( OBS: Esse "verão qualquer" se não me engano foi no final do verão de 2005 e chovia uma chuva fina. Comecei a escrever depois de quase vinte anos e nunca mais parei. De fato bebi uma dose de vinho( mas não bebo mais). Comecei escrevendo crônicas e alguns contos. A poesia demorou um pouquinho mais. Amo cada vez mais escrever poesia e quando ando pelas ruas fico imaginando poesia em tudo. Isso é bom porque o mundo fica mais lindo e até a vida. Sou meio maluca acho. Sobre crônicas e contos, penso voltar a escrever um dia talvez. Acho que tudo tem seu tempo, embora eu até faça projetos e acho até que vai cehgar um tempo que eu vou parar de escrever poesias. Não sei... Mas prefiro pensar que o futuro a Deus pertence.
( Imagem: google)
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 10/02/2015
Alterado em 10/02/2015