TARDE SOMBRIA( SONETO N° XXIII )
Quando a tarde cai assim tão sombria
E vejo no arrebol a estrela vespertina
Nada além dos meus olhos que declina
Eu com essa escuridão, findando o dia
Como se as aves recolhesse ao poleiro
Nos galhos das arvores destes pomares
Me vinha uma quietude destes lugares
A certeza do findar, instante derradeiro
E nada como o chorar da alma silenciosa
Que procura beleza na imagem vaporosa
Como sombras talvez de um certo sonho
Nada como a paz que vem de cada canto
Como se renascesse em mim todo encanto
De perseguir mais a noite que eu disponho.
EUCLIDES
DO MEU LIVRO ( O PODER DO AMOR )
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Enviado por ROMANTISSIMO em 23/03/2007