AMANTES INVERNAIS
O fogo vai crepitandolentamente na lareira.
Os abraços dos amantessão varados de desejos;e molhados de licoro doce fulgor dos beijos.
Nunca o amor foi tão profanonesses dias friorentos.Nunca foi tanto o calornessa frieza dos ventos...
E o fogo vai crepitandolentamente na lareira.
Então escorrega o casacosobre o tapete felpudo.E no ápice do fulgora nudez é tudo, tudo...
(E o fogo vai crepitando...)
Dos amantes invernaissó estas chamas saberão...
(Estilo baseado no estilo do poema “ Canção para um dia de vento” de Mário Quintana)
(Imagem: google)
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 16/07/2014