HORAS CALADAS
Horas... Ah! Essas doces horas caladas
que mergulho em beijos imaginados...
Risos e volúpias quentes...desmaiadas
em berços de corações confusos e alados.
Ao longe ouço vozes desgrenhadas...
Na penumbra da noite, sonhos pisados...
Horas... Ah! Essas doces horas caladas
que mergulho em beijos imaginados...
Pedaços de mim ficam nas madrugadas,
em lençóis ínfimos de prazer... suados...
Descubro-me a vagar por essas estradas
de teu corpo áspero, amores entrecortados.
Horas... Ah! Essas doces horas caladas...
( Imagem: google)
Sonia de Fátima Machado Silva
Enviado por Sonia de Fátima Machado Silva em 27/07/2015