Perdoa-me Perdoa se fui pedra em teu caminho; se fui a nuvem plúmbea a pesar-te; se deixei de ser flor e fui só espinho no possessivo jeito meu de amar-te.
Perdoa se puder, o amor mesquinho que só a ti dediquei . Não... não descarte o que sinto... Perdi todo carinho e tão triste a sofrer venho clamar-te:
esquece o que fui, o amor inconsciente... o egoísmo que ofuscou nosso viver... Sabes que nosso amor é corpo e mente.
Esquece tudo. Tua frieza magoa-me; há tanto ainda para se querer... Não, não seque esse amor... Então perdoa-me...